terça-feira, 22 de novembro de 2011

Porque as dietas não funcionam?


Pesquisadores já sabiam que as pessoas ganham e perdem peso, ao menos em parte, mudando a quantidade de gordura dentro de suas células de gordura. A nova descoberta é particularmente importante para pessoas obesas que possuem, segundo os pesquisadores, o dobro de células de gordura que as pessoas magras.
A descoberta também sugere que a obesidade na idade adulta é, ao menos parcialmente, determinada pela dieta e exercícios na época da infância.

Estudo estranho
Para determinar a idade das células gordurosas em 35 voluntários, os pesquisadores focaram em um marcador encontrado nas células de gordura — carbono radioativo de testes nucleares das décadas de 1950 e 60. É um raro tipo de carbono, porém natural, chamado carbono 14, que foi produzido durante os testes.
Bruce Buchholz, químico do Lawrence Livermore National Laboratory, nos EUA, explicou como sua equipe utilizou o marcador para fazer sua descoberta.
Nossos corpos incorporam o carbono 14 da comida que ingerimos juntamente com os vastamente mais abundantes outros tipos de carbonos (12 e 13). Como o carbono 14 dos testes diminui com o tempo, a quantidade de carbono 14 que a célula absorve é como um carimbo com a “data de fabricação” de quando a célula se formou, disse Bruce.

Exercícios para emagrecer: Quando tempo tenho que malhar por dia?


Quanto tempo de exercício é necessário para emagrecer e continuar assim? A resposta é muito debatida entre os estudiosos da perda de peso.
Exercícios para emagrecer: Mas um novo estudo descobriu que quem quer perder peso e mantê-lo longe deverá se exercitar ao menos por uma hora, cinco dias por semana, de acordo com especialistas.
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, descobriu que um plano de 55 minutos de exercícios diários é o mínimo necessário para manter uma perda de 10% de peso. Apenas um quarto das 201 voluntárias conseguiram perder peso nesta quantidade, 170 completaram o estudo.
Pesquisas apontam que uma combinação de exercícios e controle de calorias é a melhor maneira de ter sucesso ao perder peso, apesar da maioria das pessoas que tentam estas estratégias falharem em manter a perda de peso.
A pesquisa recende, publicada na revista científica Archives of Internal Medicine, confirma que bastante exercício é um ingrediente-chave para o sucesso do emagrecimento.
Os pesquisadores de Pittsburg seguiram um grupo de mulheres sedentárias obesas ou em sobrepeso durante um período de quatro anos. Todas deveriam comer entre 1.200 e 1.500 calorias por dia, e dividir-se em quatro programas de exercícios diferentes, variando a intensidade e quantidade dos exercícios. Todas receberam uma esteira elétrica para exercitarem-se em casa.
Depois de seis meses, mulheres em todos os quatro grupos perderam até 10% de seu peso corporal, mas a maioria não conseguiu manter este ritmo. As mulheres que mantiveram a perda de 10% foram aquelas que fizeram mais exercícios, em média 275 minutos por semana.
Objetivo: Uma hora de exercícios para emagrecer
Todos sabem que apenas 30 minutos de exercícios moderados são muito bons para a saúde em geral, mas os cientistas dizem que quem quer manter a perda de peso precisa fazer muito mais.
Paul Gately, especialista em exercícios e obesidade, disse: “este estudo é excelente, é a melhor evidência de que são necessários maiores níveis de exercícios.”
Os autores escreveram que “isto esclarece a quantidade de exercício físico que se deve objetivar alcançar para sustentar esta magnitude de perda de peso, mas também demonstra a dificuldade de manter este nível de avidade física“.
Alguns pesquisadores estão inventando maneiras inovadoras de aumentar o nível de atividade entre os mais sedentários.
O Dr. James Levine ajudou a criar o “Walkstation”, uma escrivaninha conectada a uma esteira, ao invés de usar uma cadeira.
Ao escrever na mesma revista ele disse que “sentar na escrivaninha gasta quase a mesma quantidade de calorias do que ficar na cama, mas andar a 1,6 km/h aumenta o gasto de calorias em cerca de 125 calorias por hora.

Como emagrecer? Sem estresse


Chega de se estressar com o peso! Ninguém mais agüenta aquelas dietas ferrenhas, que fazem com que tenhamos uma vida cheia de preocupações e números, geralmente relativos a calorias e quilos. Já está na hora de relaxar para ser mais saudável e estar num peso mais adequado.
Aqueles que praticam atividades para relaxar e combater o estresse, como yoga e meditação, podem também emagrecer sem precisar entrar numa dieta. Cientistas acreditam que sentimentos de irritação e ansiedade aumentam o desejo por comida gordurosa, geralmente muito mais rica em calorias.
Pesquisadores estudaram 225 mulheres obesas ou acima do peso que foram aconselhadas a praticar atividades para aliviar o estresse.
Um terço delas fez atividades de “mente e corpo”, como yoga, meditação, respiração profunda e visualização positiva (atividade na qual imaginavam coisas positivas para o futuro). Outro terço se concentrou em atividades físicas e alimentação saudável. E o último terço, recebeu informações sobre nutrição.
Ao final do estudo, os dados mostraram que apenas aquelas mulheres que praticaram atividades anti-estresse conseguiram perder peso.
O estudo, publicado no jornal Preventive Medicine, mostrou que, além delas conseguirem emagrecer, elas eram também mais felizes e saudáveis que as outras.
A Dr. Caroline Horwath, da Universidade de Otago, Nova Zelândia, a autora principal do estudo, afirmou que os três grupos conseguiram evitar ganhar peso. Porém, os resultados mais fortes foram do primeiro grupo, que fez atividades relaxantes. Ela conseguiram perder 2,5 kg, em média.
Esse estudo é mais um da série sobre obesidade, que vem sendo um dos assuntos mais tratados por pesquisadores do mundo todo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cirurgia do estômago é benéfica para os levemente obesos


Cirurgiões normalmente recomendam redução de estômago apenas para aqueles pacientes que estão muito obesos e não conseguem emagrecer de forma mais natural. No entanto, uma nova pesquisa mostra que a cirurgia pode ser uma opção para aqueles considerados “moderadamente obesos”.
“Até muito recentemente, só eram candidatos à cirurgia aqueles considerados com obesidade severa, ou seja, com Índice de Massa Corporal acima de 40” declara a autora do estudo, Jill Collquit.
No entanto, foram examinados os efeitos da cirurgia em pessoas com índice entre 30 e 40 que possuíam doenças como diabetes, hipertensão e que poderiam melhorar.

Nova redução de estômago é feita pela boca e não deixa cicatrizes
“As pessoas que se submetem à cirurgia geralmente já tentaram outros métodos de emagrecimento, sem sucesso. Eles querem uma solução” explica Collquit.
A médica examinou casos de 5766 pacientes para chegar às suas conclusões.
“Como em outras pesquisas já feitas, percebi que a cirurgia realmente é uma opção mais eficiente para perder peso, se comparada a dietas e a outros programas. Mas dessa vez incluímos no estudo as pessoas que são medianamente obesas” diz a pesquisadora.
Nos pacientes com doenças como diabetes e hipertensão, além da perda de peso, o metabolismo deles em relação às doenças melhorou.
No entanto, a verdadeira questão, para Colquitt, é: a cirurgia realmente é a melhor opção para os obesos medianos? “Essas partes da pesquisa estão ficando mais claras apenas agora” explica.

Cirurgia de redução de estômago: ‘emagrecimento saudável’
A cirurgia é um processo arriscado. Mas, para Peter Hallowell, cirurgião especialista que não tem vínculos com a pesquisa, os benefícios da redução de estômago são muito maiores do que seus riscos.

Saiba Mais

Como manter a motivação para emagrecer


Cada vez mais surgem, hoje em dia, promessas milagrosas de dietas para emagrecer rápido. Mas, na maioria das vezes, tais promessas não se mostram eficazes. Para realmente perder peso de maneira saudável, é necessário ter em mente que isso talvez não ocorra da noite para o dia.
Um método que pode ser útil para quem pensa em emagrecer é estabelecer metas. No entanto, tais metas devem ser realistas. Decida quanto deseja eliminar e estabeleça um tempo razoável para isso. Esse objetivo geral pode ser dividido em outros menores ao longo do tempo, o que forma uma espécie de programa. Por exemplo, se deseja perder 10 kg em 6 meses, pode começar aos poucos, como 1 kg a cada 15 dias.
Para se manter firme no que deseja, encontre incentivos. Uma forma é se presentear com recompensas ao passo que alcança seus alvos estabelecidos.
Outra maneira é ter em mente os motivos pelos quais deseja perder peso, faça uma lista e deixe em algum lugar visível.
Pode também tirar fotos periódicas à medida que emagrece e também tê-las em lugar visível, para que tenha sempre em mente que seu esforço vale a pena.
Estabelecer objetivos absurdos que incluem perder muito peso em pouco tempo, pode ser desanimador uma vez que não conseguir cumprir com eles. Se manter dentro de seus limites pode levar mais tempo, mas terá resultados visíveis.

domingo, 20 de novembro de 2011

Os mistérios da alimentação: por que comemos demais?


Nesta época de ano novo, em que quase todo mundo está pensando nos excessos que cometeu no fim de ano, cientistas chegam com uma resposta que pode acalmar alguns ânimos: bote a culpa nos hormônios. Em um estudo publicado no fim de 2009, pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, afirmam que o hormônio grelina é responsável por fazer com que ratos procurem por comida, mesmo sem fome.
De acordo com Jeffrey Zigman, professor de medicina que participou do estudo, as descobertas mostram que a grelina afeta o comportamento em relação à comida e pode levar à comilanças exageradas também em humanos, que carregam o mesmo hormônio. A grelina já era conhecida por ativar as mesmas regiões do cérebro ativadas pela cocaína.
Nos experimentos com ratos, Zigman e sua equipe treinaram ratos para que eles soubessem que um local com paredes listradas tinha uma guloseima rica em calorias, enquanto uma câmara com paredes cinzas tinham um lanche com baixas calorias. Depois do treinamento, os ratos, já saciados, foram soltos para ir em qualquer local que quisessem. Os ratos que receberam injeções de grelina preferiram ir ao quarto com a comida calórica, mesmo se o local estivesse vazio. Aqueles que não receberam a dose extra do hormônio não mostraram esta preferência.
“O comportamento do rato não tinha nada a ver com a comida”, explica Zigman. “O comportamento acontece pela procura da coisa mais prazerosa”, diz. A grelina, entretanto, não é o único fator pelo qual exageramos na quantidade de comida: outras pesquisas mostram que vários processos corporais estão envolvidos no problema. Em 2003, um estudo realizado na Inglaterra revelou que pessoas que têm o gene GAD2 têm mais chances de serem obesas. Este gene acelera a produção de um neurotransmissor que estimula a vontade de comer.
O neurotransmissor dopamina também está envolvido no problema. Baixos níveis da substância fazem com que as pessoas comam mais, buscando estimular a sensação de prazer trazida pela dopamina, de acordo com um estudo publicado em 2007. Além disso, comportamentos não-genéticos têm grande influência sobre a nossa alimentação. Se você costuma pedir um balde grande de pipoca sempre que vai ao cinema, geralmente acaba fazendo o mesmo pedido, mesmo sem fome.
Outro fator não-genético é o tamanho das porções de comida: um estudo de 2005 aponta que as pessoas tendem a comer mais quando têm porções maiores de alimento. Além de todas estas questões, uma pesquisa publicada em 1999 afirma que, quando estamos com o cérebro sobrecarregado, não conseguimos parar de comer na hora certa, quando nos sentimos satisfeitos, independente da quantidade de grelina no nosso corpo.

Somente a força de vontade não te ajuda a perder peso


Esqueça aquelas filosofias de “O Segredo”. Uma pesquisa comprovou o que muitos já sabiam: não é só com força de vontade que você vai conseguir perder aqueles quilinhos a mais. Não é só da vontade que você depende para emagrecer, ou de fechar a boca para qualquer quitute, mas sim de uma boa dieta.
E, para a surpresa dos pesquisadores, um fator que parece definir a perda de peso é a complexidade da dieta. Eles compararam a eficiência da dieta “Brigitte”, uma dieta alemã que oferece às pessoas listas de compras com produtos determinados – tudo o que a pessoa precisa fazer é seguir o plano de alimentação feito para ela – com o famoso método dos Vigilantes do Peso, que confere pontos para cada tipo de comida e diz a quantidade de pontos que cada pessoa pode ingerir. Então as pessoas que aderem à dieta dos Vigilantes do Peso precisam estar constantemente anotando o que comeram e quantos pontos aquela comida possuía para, no fim do dia, somarem tudo e conferir se ficaram dentro da quantidade de pontos determinada.
Os pesquisadores recrutaram 390 mulheres que estavam fazendo dietas e pediram para que elas respondessem questionários no começo, no meio e no fim de um período de oito semanas. Comparando o comportamento das mulheres que faziam diferentes tipos de dieta, os cientistas notaram que planos alimentares mais complexos faziam com que as participantes desistissem mais cedo da dieta. E essa complexidade pode até acabar com sua auto-confiança. Mesmo pessoas que, de acordo com os questionários, acreditavam que conseguiriam emagrecer ficaram intimidadas com as dietas complicadas e desistiram com mais facilidade.
Segundo especialistas, a dieta depende de outros fatores fora a força de vontade e o plano alimentar em si, como o ambiente em que a pessoa está. Uma cozinha que não tenha salgadinhos e doces à mostra é muito melhor para alguém que está em dieta, por exemplo. Além disso, como a pesquisa mostrou, é importante que a dieta se adapte a cada pessoa. Você deve lembrar com facilidade das regras da dieta e não achar complicado ou trabalhoso estar nela.
É comprovado que quanto maior o tempo em que uma pessoa consegue se manter em uma dieta, será mais fácil para ela manter o peso ideal quando ela perder alguns quilos. Então a dica dos pesquisadores é encontrar uma dieta simples que se adapte às suas necessidades e, por conseqüência, você consiga manter o plano alimentar por mais tempo.

Cuidado com suplementos alimentares “milagrosos”



Nas últimas décadas, ficou quase impossível para algumas pessoas viver bem apenas com refeições normais: são necessários suplementos alimentares. Apesar de levarem às pessoas alguns inquestionáveis benefícios na reposição de nutrientes, alguns suplementos passaram a ser tomados sem muito conhecimento de função e efeitos, e sem orientação de médicos ou de qualquer outro profissional da saúde, o que pode se tornar perigoso.
E os vegetais, que sempre ficaram acima do bem e do mal quando se fala em alimentação, são a base da maioria dos compostos alimentares, com o que se produzem “milagrosas” pílulas para emagrecer. Não existe uma regulação muito forte sobre o que deve ou não ser ingerido, tampouco estudos aprofundados sobre o efeito dessas pílulas em longo prazo. Geralmente, os problemas de saúde decorrentes da ingestão de pílulas para emagrecer estão no excesso: tomam demais e sofrem efeitos colaterais.
Mas não estamos falando apenas de pílulas para emagrecer. Há uma grande variedade de produtos que se atribuem as mais milagrosas funções. Um suco produzido na polinésia, chamado “Noni”, anuncia ser um eficaz estimulante da boa saúde mental, corporal e espiritual, mas alguns testes de laboratório foram suficientes para mostrar que o máximo que se consegue com ele são problemas no fígado. Outro exemplo: Gingko Biloba, que supostamente deveria realçar a memória e estimular as capacidades cognitivas, não faz nenhum efeito no cérebro. Também há o caso de um suplemento glicogenado que deveria aliviar a artrite, mas não passa de uma pílula de açúcar.
A situação não é tão ruim quando a pessoa toma um produto esperando um efeito que não acontece: nesse caso, é pelo menos um placebo. O grande problema é quando eles ainda causam problemas, como mostra o exemplo do suco que dá problemas hepáticos.
Outro alerta dos especialistas diz respeito aos suplementos vitamínicos: para algumas vitaminas, são atribuídas propriedades curativas que podem livrar o ser humano da anemia, gripe, subnutrição, o diabo. Mas as vitaminas podem também ter efeitos colaterais danosos. A vitamina C, por exemplo, que desde a época das navegações livra os piratas do escorbuto, diminui a eficiência da quimioterapia em quem faz tratamento para o câncer. Ela também não pode evitar nenhum tipo de câncer, tampouco a vitamina E, como já foi propagandeado. Alguns estudos chegaram mesmo a comprovar que alguns suplementos multivitamínicos vendidos nos EUA continham veneno!
Os cientistas especializados no assunto apelam para que haja um maior controle oficial sobre a comercialização de produtos desse tipo, já que os órgãos de vigilância competentes, ao que parece, não dão conta de fazer um levantamento sobre os prós e contras de cada produto antes que ele chegue às lojas. Alguns passam pelo controle justamente pela falta de estudos aprofundados sobre as substâncias que os compõem. Ao consumidor, resta alertar cuidado: a resposta a todos os seus problemas de saúde não pode estar em um único suco ou comprimido. Não há um elixir da saúde total e absoluta

Dormir para emagrecer – funciona?


Dormir entre sete e oito horas por dia pode ajudar as pessoas a perder peso, mostrou uma pesquisa feita por uma empresa americana de consórcios na área da saúde. Contudo, o número de horas deve ser levado a sério, pois dormir mais de oito horas pode deixar seu corpo inativo, mas dormir menos pode elevar o nível de estresse, o que aumenta a vontade de “comer besteiras”. Cerca de 500 pessoas consideradas obesas, com idade média de 55 anos, participaram do estudo.
Eles foram convidados a participar de 22 sessões de aconselhamento, definir uma dieta de 500 calorias diárias e aumentar a frequência de exercícios físicos para pelo menos três horas por semana. Foi pedido, também, que eles mantivessem um diário de seus hábitos, incluindo o padrão de sono e o nível de estresse. Depois de seis meses, 60% dos participantes perdeu aproximadamente 4,5 quilos.
Os pesquisadores verificaram que as pessoas que tiveram mais sucesso no regime foram aqueles que disseram dormir entre seis e oito horas por noite. Os que obtiveram piores resultados foram aqueles que tinham níveis altos de estresse e dormiam menos que seis horas. “Este estudo sugere que, quando as pessoas tentam perder peso, deveriam dormir bem para diminuir o estresse”, disse o médico Charles Elder, autor do estudo. “Algumas pessoas deveriam cortar coisas de sua agenda e tentar ir para cama mais cedo. Outros poderiam acabar descobrindo que os exercícios físicos ajudam a diminuir o estresse, além de dar mais sono. Algumas técnicas, como meditação, podem ajudar”, disse o médico.

Porque você não consegue emagrecer: alimentos diet não satisfazem


Sua mente é bem mais complicada que seu estômago. Segundo um novo estudo, quando você come uma “porcaria”, você se sente mais satisfeito do que quando consome um alimento que supostamente é melhor para a saúde.
Pesquisadores americanos analisaram se o estado de espírito – crenças e expectativas – enquanto se come um alimento pode influenciar a fisiologia do corpo mais do que o valor nutricional da comida.
Para isso, eles mediram os níveis de grelina, um hormônio liberado no estômago em resposta à fome. Quando o sangue tem altos níveis de grelina, envia sinais para o cérebro para que ele saiba que você quer se alimentar. Conforme você come, os níveis de grelina diminuem, o que reduz o apetite e faz você se sentir satisfeito.
46 voluntários, com idades entre 18 e 35 anos, participaram do estudo. Eles foram informados de que experimentariam dois novos milkshakes: um foi rotulado como gorduroso, com 620 calorias, e o outro foi rotulado como sem gordura, com 140 calorias. O truque era que ambos eram milkshakes de baunilha iguais, com 380 calorias.
Os voluntários classificaram o milkshake sem gordura como mais saudável e ficaram mais “tranquilos” quanto a tomá-lo. Porém, seus corpos contaram uma história diferente. Seus níveis de grelina permaneceram estáveis ou ligeiramente altos enquanto os participantes o tomavam, sugerindo que eles não estavam fisiologicamente satisfeitos com a bebida.
Quando os participantes beberam o milkshake “gorduroso”, cujo rótulo o descrevia como “o paraíso em um copo”, os níveis de grelina aumentaram na expectativa da bebida, seguido por um declínio acentuado após consumi-la. Isso indica que eles tinham mais vontade de beber o gorduroso, e ficavam mais satisfeitos com ele.
Curiosamente, porém, os níveis de fome mostraram pouca mudança após as bebidas. A grande queda nos níveis de grelina deve ser acompanhada por uma grande queda nos níveis de fome. Os pesquisadores esperavam que beber o milkshake sem gordura diminuiria a fome, mas o oposto ocorreu.
Segundo os pesquisadores, a ideia de ter que “se conter” (comer pouco, comer saudável), não importa o que se está comendo, pode comprometer a resposta fisiológica do corpo, prejudicando todo o esforço de dieta.
Eles aconselham que as pessoas tenham uma mentalidade diferente quando estiverem tentando perder ou manter peso. Elas devem acreditar que o alimento será suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais e fome.
Alimentos não saudáveis que utilizam suas virtudes saudáveis como propaganda (barrinhas de cereais cobertas com chocolate, por exemplo), podem ser duplamente prejudiciais. Seus rótulos são enganosos e imprecisos, e além de tudo podem afetar a percepção das pessoas sobre o alimento e, consequentemente, a resposta do seu organismo a ele.

Como um amigo pode lhe ajudar a perder peso


Perder peso não é fácil – grande novidade. São necessários empenho, determinação, e comprometimento para percorrer um caminho tão longo que dá vontade desistir antes de alcançar o objetivo (ou perdê-lo).
E o que você possui que mais combina com comprometimento, empenho e longa jornada? Uma boa amizade. Com um amigo próximo, em quem você pode confiar, lhe apoiando, é bem mais provável que você consiga atingir a meta de se livrar de uns quilinhos.
Escolha alguém com que você fica confortável, alguém com que você possa contar quando mais precisar, alguém com que você possa compartilhar suas conquistas, e use esse amigo em sua busca pela perda de peso. De que forma?
Ligue imediatamente para ele quando seus desejos de comer estiverem explodindo. Quando você estiver com um desejo insaciável de correr para a padaria mais próxima, pegue o telefone e disque para seu amigo para que ele lhe convença em comer uma fruta ao invés disso.
Dividam receitas saudáveis, dicas de musculação, DVDs de ginástica e revistas de saúde. O tédio pode levá-lo para longe da sua meta, assim procure ter novas ideias de refeições, exercícios, e ouça muita música com seu amigo de dieta.
Se exercitem juntos. Estabeleçam datas de exercício por semana. O tempo vai passar muito mais rápido se vocês conversarem o tempo todo, e quando vocês definirem os treinos em sua agenda, verão resultados mais rápidos. Assim, também é menos provável que você perca um dia de treino, já que sabe que seu amigo estará lhe esperando.
Criem metas em conjunto. Não importa se ambos querem perder cinco quilos ou estão treinando para uma maratona, ter alguém para compartilhar seus objetivos ajuda a persegui-los e alcançá-los. E uma vez que vocês conseguirem, poderão comemorar juntos.
E, finalmente, mande um e-mail para seu amigo todas as noites, contando o que você comeu naquele dia. Isso lhe manterá mais responsável (por saber que um outro par de olhos está de olho em você).

Até os bebês estão obesos: como fomos parar aqui?


Uma criança de 4 anos chegou mancando no hospital. Ele estava carregando tanto peso que deslocou seus quadris. O menino, um exemplo extremo de obesidade infantil, tem mais de 45 quilos e um índice de massa corporal (IMC) 99% acima de sua faixa etária.
Na semana passada, o Instituto de Medicina americano divulgou seu primeiro relatório enfocando políticas de prevenção da obesidade para crianças menores de 5 anos de idade.
Nos EUA, quase 10% dos bebês e crianças pequenas carregam excesso de peso para seu comprimento. 1 em cada 5 crianças de 2 a 5 anos está acima do peso ou obesa – antes mesmo de entrar no jardim de infância.
Crianças obesas mostram anormalidades metabólicas na insulina, nas enzimas do fígado e no colesterol, problemas geralmente detectados em adultos mais velhos.
Médicos contam que já viram sinais de artrite e diabetes em crianças de 8 anos. Os pacientes têm elevada resistência à insulina e consequente descoloração da pele em torno dos pescoços e braços. Elas não estão doentes ainda, mas caminham nessa direção.
Segundo especialistas, má alimentação, tamanho grande de porções, falta de atividade física, sono inadequado e pais desinformados estão contribuindo para um maior número de crianças com sobrepeso e jovens obesos.
As famílias e adultos que cuidam das crianças podem, sem querer, fazer escolhas alimentares ruins. A boa notícia é que essa é uma idade ideal para fazer mudanças de estilo de vida. Os pais têm mais controle sobre o que criança come, em comparação com os adolescentes.
Um dos problemas observados pelos especialistas é de que as crianças jovens estão constantemente bebendo calorias vazias, como bebidas energéticas, suco de frutas e outras bebidas açucaradas.
Os bebês ficam só na mamadeira muito tempo, e quando passam para outras bebidas, ficam tomando golinhos constantemente, durante todo o dia.
O problema é que há uma desconexão na mente das pessoas: as mães não sabem direito as consequências disso. Por exemplo, elas estão acostumadas a pensar que suco é bom, mas não percebem todo o açúcar que vem neles.
Porém, nem todos os problemas têm a ver apenas com estilo de vida. Há o caso de uma menina, Tylynn, que com oito semanas ganhou 2,72 quilos em duas semanas. Os médicos ficaram intrigados. A criança começou a ganhar peso drasticamente em 18 meses.
A mãe tomou várias medidas, e nada funcionou. A família transformou a dieta em apenas frutas, legumes e carnes magras. Tylynn e sua irmã mais nova dançam e fazem aulas de natação e caminhadas. Enquanto sua irmã mais nova é magra, a menina continua obesa.
Foi quando descobriram, na idade de 4, que Tylynn tinha hipometabolismo, o que faz com que seu corpo queime energia lentamente e, portanto, ganhe peso rapidamente. A mãe se sente muito mal, contando que não consegue mais suportar aquele olhar de “quanta comida você está dando para sua filha?”.
E para os pequenos obesos também é ruim. Além do desgaste físico, a obesidade pode ter um efeito emocional de longa duração nas crianças, como depressão.
Entretanto, como a maioria dos casos é devido a estilo de vida, a situação geralmente tem concerto. Confira recomendações de pediatras para criar um bebê saudável:
Antes do nascimento: o bebê tem mais chances de ser obeso se seus pais forem obesos. Durante a gravidez, a saúde da mãe, como seu aumento de peso e diabetes gestacional, são fatores de risco para a obesidade do bebê. Comer por dois durante a gravidez é errado. Comer por dois não significa comer em dobro.
Bebês: estudos mostram que bebês alimentados com fórmulas (ao invés de amamentados), e que recebem alimentos sólidos antes dos quatro meses, têm maior risco de se tornarem obesos. Crianças alimentadas com fórmula podem consumir mais alimentos e calorias. O Instituto de Medicina americano recomenda amamentação durante a infância. A Academia Americana de Pediatria aconselha as mães a amamentarem exclusivamente durante os primeiros seis meses, podendo continuar a amamentação por um ano.
Crianças: o crescimento das crianças deve ser monitorado pelos profissionais de saúde porque os pais tendem a subestimar o peso de seus filhos. Existe uma crença popular de que um bebê gordinho é um bebê saudável, e que logo as crianças vão crescer e emagrecer. Essa visão é errada. Um estudo mostrou que apenas metade dos pais de crianças obesas reconhece que seu filho está acima do peso.
Crianças pré-escolares devem ser encorajadas a se exercitarem durante o dia. Elas devem brincar ao ar livre, ter acesso a playgrounds ou gramados e um ambiente adequado em creches. Alimentação, atividade física e TV não devem ser usados como incentivo ou punição; especialistas dizem que há outros meios de promover comportamentos ou desestimulá-los.
Os adultos devem dar o exemplo de uma alimentação saudável e incentivar as crianças a comerem frutas, legumes, proteínas magras, cereais integrais e laticínios de baixa ou sem gordura. As crianças devem dormir bem (e poder dormir mais), porque as mais pesadas dormem menos que as crianças de peso normal. A TV afeta o sono dos pré-escolares: os especialistas também aconselham limitação do tempo na frente das telas, o que por sua vez também limita a exposição a anúncios de comidas não saudáveis.

Nova dieta muito eficaz: levar somente dinheiro ao supermercado


Uma nova ideia, bem simples, pode ser a melhor solução para quem quer emagrecer: se tem uma coisa mais realista do que assumir que está acima do peso, é simplesmente não ter dinheiro.
Agora, você pode usar isso a seu favor: a dor de pagar por sua comida em dinheiro pode reduzir os gastos com alimentos não saudáveis.
Segundo uma nova pesquisa, quando você tem que tirar aquela nota do seu bolso para bancar certos vícios alimentícios como bolachas, sorvetes e batatas fritas, a sua probabilidade de desistir deles é maior.
Os melhores amigos da mulher – o cartão de crédito e de débito – são um perigo ainda maior no supermercado: eles levam a mais compras de impulso.
No primeiro dos vários experimentos da pesquisa, os cientistas analisaram os recibos de uma amostra aleatória de 1.000 clientes fiéis em uma cadeia de supermercados durante um período de seis meses.
Os pesquisadores observaram que tipos de alimentos foram adquiridos em 100 categorias diferentes, bem como o método de pagamento.
Antes de analisar os recibos, eles observaram se os consumidores se percebiam como saudáveis ou não, e se compravam por impulso ou planejadamente.
O estudo constatou que o método de pagamento parecia enfraquecer o controle dos impulsos das pessoas: os consumidores compravam mais itens considerados não saudáveis quando pagavam com cartões do que quando usavam dinheiro.
Os pesquisadores também notaram que os consumidores que faziam compras nos fins de semana tinham menos probabilidade de serem impulsivos e tendiam a obedecer à lista.
A maior surpresa foi que os cartões de débito tiveram o mesmo efeito psicológico dos cartões de crédito. Embora cartões de débito sejam equivalentes ao dinheiro – uma vez que a grana que você gastou é quase que imediatamente deduzida de sua conta – a abstração do pagamento com o cartão influenciou as decisões de compra do consumidor.
Em outras palavras, as pessoas não sentem a “dor no bolso” com qualquer tipo de cartão, como acontece ao sacar dinheiro.
Os pesquisadores consideraram, entretanto, que esses padrões de gastos pudessem ser um contraste entre os famosos “mãos de vaca” contra “compradores compulsivos”.
Eles resolveram analisar essa questão, observando 125 alunos fazendo uma tarefa comercial simulada por computador.
Os “pães-duros” foram mais propensos a comprar produtos impulsivos quando usavam cartão de crédito ao invés de dinheiro, mas o método de pagamento teve pouca influência sobre os gastadores compulsivos.
Curiosamente, o método de pagamento não teve efeito sobre a compra de produtos saudáveis virtualmente, por exemplo, iogurte sem gordura ou pão integral. Produtos virtuais não produzem arrependimentos, e você pode facilmente justificar gastar dinheiro com eles.
Mas a conclusão geral é: alimentos gordurosos produzem mais arrependimentos quando suscetíveis à dor do pagamento. Então, uma “dieta” de ir ao mercado somente com dinheiro seria o novo segredo para um corpo perfeito?
Para os consumidores com dificuldade de controlar seu consumo impulsivo, pode ser uma boa ideia. As vantagens do autocontrole relacionado a pagar em dinheiro podem compensar as desvantagens para algumas pessoas

Procure novas estratégias para se manter em forma


Um dos maiores medos das pessoas que conseguem perder peso é o de não conseguir manter a boa forma por muito tempo. Muitas vezes, manter o peso ideal é ainda mais difícil que perder os quilinhos extras.
É intuitivo pensar que para manter o peso devam ser utilizadas as mesmas estratégias que deram certo para o emagrecimento, mas não é bem assim. Pesquisadores descobriram que as técnicas usadas pelas pessoas que conseguem manter o peso são diferentes das que elas usaram para perdê-lo. Entender essas diferenças pode ser fundamental para se manter magro por um prazo mais longo.
Um dos motivos que faz com que manter o peso seja mais difícil do que fazer dietas para emagrecer é a motivação, que vai minguando ao longo do tempo. De acordo com um representante da Associação Americana Dietética, é comum que entre 3 e 5 anos todo o peso que uma pessoa perdeu retorne por essa razão.
Mas afinal, o que funciona para manter o peso? Um estudo relacionou a manutenção do peso com os nossos pensamentos. Obviamente, sozinhos os pensamentos não ajudam a perder peso; as dietas e exercícios não devem parar. Mas nossa cabeça pode ajudar, de duas formas: a primeira é sempre nos lembrando o motivo pelo qual devemos controlar nosso peso. A segunda é nos dando pequenas gratificações depois de atingirmos metas de dietas e exercícios.
Alguns outros pesquisadores são céticos com a hipótese e afirmam que é preciso mais do que motivação própria para perder e manter o peso. Para Robert Jeffery, diretor do Centro de Prevenção de Obesidade da Universidade de Minnesota, o importante não é saber o que se deve fazer, mas como fazer.
O que dificulta na manutenção de peso são as ações práticas, que vão desde fazer mais exercícios do que a maioria das pessoas até dietas muito mais saudáveis do que o comum. Isso auxilia muitos ex-gordinhos, mas é uma luta constante.
Nem sempre é fácil manter a motivação e ter pensamentos saudáveis. De acordo com Jeffery, muitas pessoas que conseguem manter a boa forma não seguem uma única dieta todos os meses. A mudança é necessária, afinal é impossível viver desejando se alimentar das mesmas coisas e fazendo os mesmos tipos de exercício sempre.
Para manter um peso saudável, alie pensamentos que te lembrem o porquê você deve controlar a alimentação e exercícios, mas não se esqueça de variar essas práticas ao longo dos meses. Desanimar com um único tipo de dieta é comum, e assim as chances de cair fora dela aumentam (e de engordar também)

Como treinar seu cérebro para emagrecer


Os alimentos altamente calóricos olham para você como se estivessem te chamando? Se os chocolates dizem “coma-me” e você não resiste, saiba que é possível controlar seu cérebro para trocá-los por saladas e alimentos saudáveis.
Isso porque não há uma razão biológica para a maioria de nós preferirmos sorvete a brócolis. A razão disso é o instinto, e lutar contra ele é o maior desafio.
Esse tal instinto – inimigo das dietas – é do tempo das cavernas, literalmente. Na maior parte da história humana, as pessoas não tinham alimentos o suficiente. Por isso a procura por gordura e alimentos altamente calóricos era grande – tudo pela sobrevivência.
Agora, as opções de alimentos são variadas e facilmente adquiridas. Mesmo assim, o cérebro tende a buscar alimentos ricos em calorias sempre que eles estão por perto, para evitar morrer de fome como no passado.
Isso ajuda a explicar porque aquele bolo de chocolate é tão irresistível, ou porque você dá aquela paradinha na loja de doces, mesmo sabendo que precisa seguir a dieta.
Analogamente, é uma situação como a de um dependente químico que se viu livre do vício ao passar por uma clínica de reabilitação, mas que não pode ver a droga pouco tempo depois ou pode cair na tentação novamente.
Pesquisas no Japão também sugerem que os desejos são influenciados pelo ambiente, como mulheres japonesas viciadas em sushi. O desejo por algum tipo de alimento é influenciado também por tradições alimentares e culturais.
Mas até os chocólatras podem trocar o chocolate pelas frutas. Quando uma pessoa desiste de alimentos que costumava desejar e consegue perder peso por isso, psicologicamente esse alimento fica associado negativamente.
Confira abaixo três passos para trocar os alimentos gordurosos pelos saudáveis:
• Limpe seus armários: gosta muito de chocolate e está engordando por causa disso? Retire todos os indícios dele de sua casa – desde os bombons até os cookies. A tigela que costumava receber doces pode receber agora bolinhas de gude, ou quem sabe flores para a decoração.
• Transporte alimentos saudáveis: leve maçãs ou a fruta de sua preferência na bolsa. Barrinhas de cereais também são boas pedidas. Assim, quando bater aquela fome e você não estiver em casa, poderá continuar seguindo a dieta saudável.
• Alimentos pouco saudáveis? Só no meio da refeição. Nas primeiras duas semanas da dieta, o ideal é que se evite comer alimentos pouco saudáveis, para se desprender do desejo. Depois disso, é possível comer até 100 calorias daquela comida no meio da refeição.

Como almoços controlados podem te ajudar a perder peso


Quando pulamos uma refeição ou comemos muito pouco para tentar emagrecer, o efeito pode acabar sendo contrário ao desejado. Depois disso, geralmente sentimos mais fome. Mais tarde, podemos acabar comendo um pouco mais… ou até muito mais do que comeríamos normalmente.
Mas existe uma forma de emagrecer e não sentir uma fome voraz depois das refeições, o que pode colocar tudo a perder. Um novo estudo indica que se você almoçar comendo porções controladas de alimentos, pode perder até 11 quilos em um ano.
Pesquisadores monitoraram a dieta diária de 17 voluntários. Eles forneceram um buffet para que os participantes pudessem comer o que quisessem no almoço por uma semana.
No almoço das duas semanas seguintes, metade do grupo teve que escolher apenas uma das seis opções disponíveis no buffet, que eram porções controladas de alimentos, como um prato de macarrão ou de sopa. Eles foram liberados para comer o quanto quisessem nas outras refeições. A outra metade dos participantes do estudo continuaram a comer o que e quanto quisessem do buffet em todas as refeições.
O estudo mostrou que os participantes que comeram porções controladas nos almoços consumiram 250 calorias a menos por dia, e perderam uma média de meio quilo durante as duas semanas.
Ou seja, comer porções controladas nas refeições é uma maneira simples e de baixo custo para reduzir o número de calorias. Em um ano, essa dieta resultaria na perda de pelo menos 11 quilos.
Se você não conseguir comer porções controladas em todos os almoços, fazer isso em alguns dias da semana já ajuda a reduzir o ganho de massa.

Quer emagrecer? Deixe os carboidratos “ruins” de lado


Um novo estudo mostra que o segredo para manter uma boa forma definitivamente não é comer pouco, e sim comer alimentos saudáveis com certa frequência.
Quando nossas fontes de glicose – encontradas em carboidratos – caem, nossa fome aumenta, e perdemos nossa capacidade de controlar o desejo por alimentos altamente calóricos. As pessoas obesas são particularmente vulneráveis, pois mesmo com uma menor queda da glicose, sentem mais vontade de consumir o máximo de carboidratos disponíveis.
Esses carboidratos podem ser de dois tipos: os “bons”, como frutas, vegetais, arroz, massas e pão integral, ou os “maus”, como pães brancos, açúcar, refrigerantes, bolos, batata frita e salgadinhos de pacote.
Para não sentir uma vontade irresistível de alimentos muito calóricos, a chave é comer menos e muitas vezes, principalmente os carboidratos bons, para manter os níveis de glicose no sangue.
Quando os níveis de glicose são menores, o córtex pré-frontal – que nos dá autocontrole – perde sua capacidade de controlar nossos impulsos. Por isso, quando passamos muito tempo sem comer em uma dieta, é fácil devorar um bolo ou um pacote de biscoitos inteiro logo em seguida.

Os 10 emagrecedores mais populares do mundo



As pessoas não querem exatamente emagrecer por conta própria, elas querem “ser emagreacidas” essa é uma das causas pelas quais a indústria do emagrecimento cresce tão bombasticamente. Os produtos à seguir (supostamente) permitem perder peso rápido, fácil e garantido.
Não tome nenhum destes produtos sem orientação médica.

10. Hoodia gordonii
A Hoodia gordonii é uma espécie da cacto que existe na Namíbia e na Angola e é divulgado como moderador de apetite, mas estudos ainda estão em andamento e não há comprovações científicas. Em teoria, se você tem Hoodia suficiente no seu organismo pode ficar sem comer durante dias. Também existem adesivos que podem ser usados na pele com o princípio ativo da planta. A segurança ou efetividade do suplemento dietético ou adesivo com a planta pode ser considerada não comprovada.

9. Hydroxycut
O Hydroxycut é vendido como um acelerador metabólico e supressor de apetite. Inicialmente ele era extremamente popular devido à efedra que o produto continha. No Brasil a substância já é controlada desde 1969 e quando foi proibida nos EUA em 2003 o uso do supllemente caiu drásticamente. Apesar do produto afirmar que está “clinicamente comprovado” que é um “queimador de gordura”, não há estudos clínicos que apoiam este fato.

8. TrimSpa
O TrimSpa é vendido como supressor do apetite. Antigamente sua fórmula também continha efedra até que este ingrediente foi banido dos EUA. Seu ingrediente ativo é a Hoodia gordonii, juntamente com os estimulantes cafeína e teobromina. Um fato interesssante é que a porta-voz do TrimSpa, Anna Nicole Smith, morreu e houve muita controvérsia à respeito da causa.

7. Cortislim/ Relacore
Tanto Cortislim como Relacore não são vendidos como “pílulas de emagrecimento”. Estes supostamente reduzem os níveis de cortisol, conhecido também como hormônio do estresse. A teoria seria de que o estresse leva a ganhar “barriga”, ou seja, acumular gordura na área abdominal. Ao reduzir os níveis de cortisol, seria possível reduzir a gordura.

6. Stacker 2
O Stacker 2 é o único desta lista que é vendido apenas para um acelerador do metabolismo. A sua fórmula original contém estimulantes que alegam gerar uma termogênese no corpo. Ao aumentar a temperatura corporal o metabolismo e a queima calórica também, segundo a empresa.

5. Propolene
De todos os itens desta lista o Propolene talvez seja o mais crível. O seu ingrediente ativo principal é o glucomannan, um polissacarídeo solúvel em água. Ele absorve água formando uma massa gelatinosa. Isso faz com que você sinta-se de estômago cheio sem comer. Em pacientes obesos tomar 1g de glucomannan com um copo de água uma hora antes de cada uma das três refeições do dia, por oito semanas, resultou em uma perda média de 2,5kg. Este produto também ostenta que estudos clínicos forampublicados em sites governamentais.

4. Zantrex -3
O Zantrex -3 é vendido como um energético e queimador de gordura. Os ingredientes desde suplemento contém cerca de três tipode de cafeínas com enorme quantidade estimada de 300mg por pílula. Isso é o equivalente a 4 xícaras de café. Essa é a causa da maioria dos efeitos colaterais do Zantrex. Sua eficiência como emagrecedor é questionável dado que a empresa afirma oficialmente que ele é apenas para pessoas que querem perder de 2 a 5kg.

3. Xenical
O Xenical previne a absorção das gorduras incluídas na dieta, reduzindo assim a absorção calórica. Ele também inclui dicas nutricionais com redução calórica e baixa gordura. Se você não seguir a dieta todo o excesso ingerido irá sair pela “culatra”, incontrolavelmente. É recomendável utilizar calças escuras. Este medicamento requer receita médica para ser adquirido.

2. Acomplia
Também conhecida como “pílula anti-barriga”, o Acomplia é considerado como um grande avanço para as pessoas obesas ou em sobrepeso. Ela usa receptores canabióides, substâncias contidas na maconha. Estudos mostraram perda de peso significativa nos voluntários. O medicamento chegou recentemente às farmácias brasileiras e necessita receita médica para ser adquirido

1.Tak God
Tak God é um redutor de gordura que combina sua formula com fibras de alta intensidade com todo o conhecimento e experiência do Dr. Rey, o famoso cirurgião plástico de Hollywood, este redutor de gordura age no organismo impedindo que toda a gordura e colesterol dos alimentos sejam absorvidos pelo organismo.

Para que servem os suplementos alimentares?


Hoje em dia não faltam no mercado suplementos alimentares que prometem ajudar no desempenho de quem pratica atividades físicas. A questão é: eles realmente funcionam?
Bebidas chamadas de isotônicas chegam a prometer hidratar mais que a água. A nutricionista Lisia Kiehl, doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e membro do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), explica que esses suplementos fornecem eletrólitos ao corpo, que ajudam na reabsorção do carboidrato e da água.

- Durante as atividades físicas, o corpo se aquece e perde água e sais minerais. Isso aumenta as ocorrências de fadiga, lesões musculares e hipertermia (aquecimento exagerado do corpo). Essas bebidas hidratam e fornecem energia, evitando que o corpo se hiperaqueça.

Suplementos de proteínas também lotam as prateleiras das academias e lojas especializadas. Em barra, em pó e até em gel, esses produtos estão sempre na companhia de pessoas que buscam aumentar a massa muscular, ou seja, ficar mais fortes.

Esses produtos ajudam, sim, a repor a perda de proteína durante o exercício, mas a pessoa deve ficar atenta, pois alguns desses suplementos fornecem alta quantidade de gordura saturada, bem mais do que uma porção de proteína natural (um filé de carne vermelha magra, peixe ou frango, por exemplo).